Teste Muscular


     O teste muscular é um método que avalia a capacidade de ativação dos músculos e a sua força.  Este teste pode ser classificado em 5 graus:

  •    0 se não houver uma contração visível e/ ou palpável.
  •       1 se houver um pequena contração porém não é capaz de produzir movimento.
  •        2 se completar toda a amplitude articular
  •       3 contra-resistência leve
  •       4 contra-resistência moderado
  •       5 contra-resistência máximo (Vasconcelos & Pereira, n.d).

Amplitude de movimento:  quando a posição inicial do músculo é na posição neutra até ao máximo do seu movimento.

Amplitude de teste: o músculo não parte da posição inicial porém inicia numa posição mais específica para testar o músculo em questão.

Amplitude de estiramento: quando a posição inicial do músculo é em alongamento máximo até à posição neutra.

O teste fraco (0 a 2) é realizado passivamente enquanto que, o teste forte (3+ a 5) é realizado ativamente.

Trapézio superior

Teste fraco:
Posição do utente: Decúbito dorsal
Estabilização: não é relevante estabilizar devido à posição do utente
Região de palpação: massa muscular do trapézio
Movimento realizado pelo utente: elevação dos ombros
Graduação:  0 a 2 por palpação e amplitude de teste.

Teste forte:
Posição do utente: decúbito dorsal.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta encontra-se no 1/3 distal do antebraço. Quando é colocado a resistência a mão passa para o 1/3 distal do braço e se o grau for superior a 3+ então o fisioterapeuta terá de estabilizar o ombro contra-lateral.
Região de palpação: massa muscular do trapézio
Movimento realizado pelo utente: elevação dos ombros
Graduação:  2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Trapézio médio

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito ventral com o ombro a 90º de abdução e o cotovelo em extensão.
Estabilização: através da pega de bebé o fisioterapeuta deve suportar o membro superior do utente.
Região de palpação:  espinha da omoplata a C7 e as vertebras torácicas superiores
Movimento realizado pelo utente: adução da omoplata
Graduação: 0 a 2 por palpação. 2+ a 3 através da amplitude de teste.  3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Trapézio inferior

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito ventral com o ombro a 45º (a partir da cabeça).
Estabilização: através da pega de bebé o fisioterapeuta deve suportar o membro superior do utente.
Região de palpação: espinha da omoplata em diagonal e em direção às vertebras torácicas inferiores
Movimento realizado pelo utente: adução e depressão da omoplata
Graduação: 0 a 2 por palpação. 2+ a 3 através da amplitude de teste.  3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Grande Dentado

Teste fraco:
Posição do utente: decúbito ventral com o braço pendente.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta na região posterior do ombro e omoplata tentando colocar este em adução e rotação medial.
Região de palpação: bordo lateral da omoplata.
Movimento realizado pelo utente: abdução e rotação lateral da  omoplata. É pedido ao utente que tente chegar com a mão ao chão.
Graduação:  0 a 2 por palpação e amplitude de teste.

Teste forte:

Posição do utente: conjunto postural sentado com os ombros a 90º de flexão e as mãos estão apoiados nos ombros do fisioterapeuta.
Estabilização: O fisioterapeuta estabiliza o tronco estando com as mãos no bordo lateral da omoplata realizando adução deste.
Região de palpação: bordo lateral da omoplata.
Movimento realizado pelo utente: abdução e rotação lateral da  omoplata. É pedido ao utente que tente chegar com as mãos o mais à frente possível.
Graduação:  2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Rombóides

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito ventral e o ombro em rotação medial
Estabilização: Uma mão do fisioterapeuta está na região anterior do ombro
Região de palpação:  bordo medial da omoplata e vétebras torácicas superiores.
Movimento realizado pelo utente: adução e rotação medial da omoplata. Pode se pedir ao utente para levar o braço ao teto.
Graduação: 0 a 2 por palpação. 2+ a 3 através da amplitude de teste.  3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Grande peitoral: porção clavicular

Teste fraco:

Posição do utente: decúbito dorsal com o o ombro a 90º de abdução e 5º de adução horizontal e cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta encontra-se no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação: abaixo da metade medial da clavícula
Movimento realizado pelo utente: adução horizontal
Graduação:  0 a 2 por palpação e amplitude de teste.

Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com o o ombro a 90º de abdução e 5º de adução horizontal e cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta encontra-se no 1/3 distal do antebraço. Quando é colocado a resistência a mão passa para o 1/3 distal do braço e se o grau for superior a 3+ então o fisioterapeuta terá de estabilizar o ombro contra-lateral.
Região de palpação: abaixo da metade medial da clavícula
Movimento realizado pelo utente: adução horizontal
Graduação:  2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Grande peitoral: porção esternal

Teste fraco:

Posição do utente: decúbito dorsal com o o ombro a 45º de abdução a partir da cabeça do utente e cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta encontra-se no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação: bordo anterior da zona axilar
Movimento realizado pelo utente: adução e extensão  do ombro (levar a mão à anca contra-lateral)
Graduação:  0 a 2 por palpação e amplitude de teste.

Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com o o ombro a 45º de abdução a partir da cabeça do utente e cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta encontra-se no 1/3 distal do antebraço. Quando é colocado a resistência a mão passa para o 1/3 distal do braço e se o grau for superior a 3+ então o fisioterapeuta terá de estabilizar o ombro contra-lateral.
Região de palpação: bordo anterior da zona axilar
Movimento realizado pelo utente: adução e extensão  do ombro (levar a mão à anca contra-lateral)
Graduação:  2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Rotadores laterais do ombro (Infra-espinhoso e pequeno redondo)

Teste fraco:

Posição do utente: decúbito ventral com o o ombro a 90º de abdução e rotação medial completa  e cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: Com o antebraço do fisioterapeuta este encontra-se na região posterior do ombro e braço do utente. A outra mão está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo utente:  rotação lateral até à posição neutra.
Graduação:  0 a 2 por palpação e amplitude de estiramento.

Teste forte:

Posição do utente: decúbito ventral com o o ombro a 90º de abdução em posição neutra  e cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: Com o antebraço do fisioterapeuta este encontra-se na região posterior do ombro e braço do utente. A outra mão do fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo utente:  rotação lateral completa.
Graduação:  2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Rotadores mediais (Grande dorsal, grande redondo, grande peitoral e sub-escapular)

Teste fraco:

Posição do utente: decúbito ventral com o o ombro a 90º de abdução e rotação lateral completa  e cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: Com o antebraço do fisioterapeuta este encontra-se na região posterior do ombro e braço do utente. A outra mão está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo utente:  rotação medial até à posição neutra.
Graduação:  0 a 2 por palpação e amplitude de estiramento.

Teste forte:

Posição do utente: decúbito ventral com o o ombro a 90º de abdução em posição neutra  e cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: Com o antebraço do fisioterapeuta este encontra-se na região posterior do ombro e braço do utente. A outra mão do fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo utente:  rotação medial completa.
Graduação:  2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Deltoide anterior

Teste fraco:

Posição do utente: decúbito dorsal com o o ombro a 45º de abdução e rotação medial  e cotovelo a 90º de flexão (como se o utente tivesse braço ao peito)
Estabilização: Uma mão está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: Porção lateral da clavícula e abaixo da apófice coracóide
Movimento realizado pelo utente:  flexão do ombro até 90º
Graduação:  0 a 2 por palpação e amplitude de teste.

Teste forte:

Posição do utente: no conjunto postural sentado com o o ombro a 45º de abdução e rotação medial  e cotovelo a 90º de flexão (como se o utente tivesse braço ao peito).
Estabilização: Uma mão está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: Porção lateral da clavícula e abaixo da apófice coracóide
Movimento realizado pelo utente:  flexão do ombro até 90º
Graduação:  2+ a 3- através da amplitude de teste, 3 se o utente conseguir realizar a extensão do cotovelo, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Deltoide médio

Teste fraco:

Posição do utente: decúbito dorsal com o o ombro na posição neutra  e cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: Uma mão está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: Distalmente ao acrómio.
Movimento realizado pelo utente: abdução do ombro até 90º.
Graduação:  0 a 2 por palpação e amplitude de teste.

Teste forte:

Posição do utente: conjunto postural sentado com o ombro na posição neutra e o cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: O antebraço do fisioterapeuta suporta o antebraço do utente.
Região de palpação: Distalmente ao acrómio.
Movimento realizado pelo utente: abdução do ombro até 90º
Graduação:  2+ a 3- através da amplitude de teste, 3 se o utente conseguir realizar a extensão do cotovelo, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Deltoide posterior

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito ventral com o o ombro a 90º de flexão  e cotovelo em extensão.
Estabilização: Uma mão está no 1/3 distal do braço do utente.
Região de palpação: Bordo inferior da espinha da omoplata até ao V deltoideu.
Movimento realizado pelo utente: abdução horizontal do ombro até 90º.
Graduação:  0 a 2 por palpação e amplitude de teste, 2+ a 3- através da amplitude de teste, 3 se o utente conseguir realizar a extensão do cotovelo, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Trícep

Teste fraco:

Posição do utente: decúbito dorsal com o cotovelo a 90º de flexão e supinação completa.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação:  na região posterior do braço próximo do olecrânio.
Movimento realizado pelo utente: extensão do cotovelo.
Graduação: 0 a 2 por palpação e amplitude de teste.

Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com o ombro a  90º de flexão e cotovelo a aproximadamente a 90º de flexão e supinação completa (a mão do utente deverá estar pousado no ombro contralateral)
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação:  na região posterior do braço próximo do olecrânio.
Movimento realizado pelo utente: extensão do cotovelo.
Graduação: 2+ a 3 através da amplitude de teste,  3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Bícep

Teste fraco:

Posição do utente: decúbito dorsal com o cotovelo a 5º de flexão e supinação completa.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação:  na região anterior e distal do braço.
Movimento realizado pelo utente: flexão do cotovelo.
Graduação: 0 a 2 por palpação e amplitude de teste.

Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com o cotovelo a 5º de flexão e supinação completa.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação:  na região anterior e distal do braço.
Movimento realizado pelo utente: flexão do cotovelo.
Graduação: 2+ a 3 através da amplitude de teste,  3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.

Braquiorradial

Teste fraco:

Posição do utente: decúbito dorsal com o cotovelo a 5º de flexão e em posição neutra.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação:  na região anterior e lateral do tendão do bícep.
Movimento realizado pelo utente: flexão do cotovelo até 90º.
Graduação: 0 a 2 por palpação e amplitude de teste.

Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com o cotovelo a 5º de flexão e supinação completa.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação:  na região anterior e lateral do tendão do bícep.
Movimento realizado pelo utente: flexão do cotovelo.
Graduação: 2+ a 3 através da amplitude de teste,  3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Supinadores (curto supinador, braquiorradial)

Teste fraco:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 90º de flexão e em pronação completa.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo utente:  supinação até à posição neutra.
Graduação:  0 a 2 por palpação e amplitude de estiramento.

Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 90º de flexão e em posição neutra.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo utente:  supinação.
Graduação:  2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Pronadores (redondo pronador e quadrado pronador)

Teste fraco:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 90º de flexão e em supinação completa.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo utente:  pronação até à posição neutra.
Graduação:  0 a 2 por palpação e amplitude de estiramento.

Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 90º de flexão e em posição neutra.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo utente:  pronação.
Graduação:  2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Flexor cubital do carpo

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em supinação completa.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está na região palmar do utente.
Região de palpação: prolongamento do 5º dedo
Movimento realizado pelo utente:  flexão e desvio cubital do punho.
Graduação:  0 a 2 por palpação,  2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Longo palmar

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em supinação completa e a mão em concha.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está na região palmar  utente.
Região de palpação: prolongamento do 3º dedo.
Movimento realizado pelo utente:  flexão do punho.
Graduação:  0 a 2 por palpação,  2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Flexor radial do carpo

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em supinação completa.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está na região palmar  utente.
Região de palpação: prolongamento do 2º dedo e lateralmente do longo palmar.
Movimento realizado pelo utente:  flexão e desvio radial do punho.
Graduação:  0 a 2 por palpação,  2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Extensor longo radial do carpo

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em pronação completa.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está na região dorsal do  utente.
Região de palpação: prolongamento do 2º dedo
Movimento realizado pelo utente:  extensão e desvio radial do punho.
Graduação:  0 a 2 por palpação,  2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Extensor cubital do carpo

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em pronação completa.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está na região dorsal do  utente.
Região de palpação: prolongamento do 5º dedo.
Movimento realizado pelo utente:  extensão e desvio cubital do punho.
Graduação:  0 a 2 por palpação,  2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Extensor comum dos dedos

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 90º de flexão e em posição neutra.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está na região dorsal do  utente colocando o punho em posição neutra.
Região de palpação: nos tendões próximos das articulações metacarpofalângicas.
Movimento realizado pelo utente:  extensão das metacarpofalângicas do 2º, 3º, 4º e 5º dedos porém, as interfalângicas apresentam-se em flexão.
Graduação:  0 a 2 por palpação,  2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Flexor comum profundo dos dedos

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 90º de flexão e em posição neutra.
Estabilização: A mão do fisioterapeuta está 1/3 distal do punho.
Região de palpação: não tem.
Movimento realizado pelo utente:  flexão das falanges distais dos dedos.
Graduação:  0 a 2 por palpação,  2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Extensor longo do polegar

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em posição neutra e com a falange proximal em flexão.
Estabilização: região anterior do polegar.
Região de palpação: bordo medial da tabaqueira anatómica.
Movimento realizado pelo utente:  extensão da falange distal do polegar.
Graduação:  0 a 2 por palpação,  2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Adutor longo do polegar

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em supinação completa.
Estabilização: falanges do polegar.
Região de palpação: bordo lateral do 1º metacarpo..
Movimento realizado pelo utente:  abdução do 1º metacarpo.
Graduação:  0 a 2 por palpação,  2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Flexor longo do polegar

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em supinação completa.
Estabilização: metacarpo e 1ª falange do polegar.
Região de palpação: região anterior do polegar.
Movimento realizado pelo utente:  flexão da falange distal do polegar.
Graduação:  0 a 2 por palpação,  2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Oponente do polegar

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em supinação completa.
Estabilização: 1º metacarpo.
Região de palpação: região lateral do 1º metacarpo.
Movimento realizado pelo utente: rotação do 1º metacarpo.
Graduação:  0 a 2 por palpação,  2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Adutor do polegar

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em supinação completa.
Estabilização: falanges do polegar em extensão.
Região de palpação: região entre o polegar e o 2º dedo.
Movimento realizado pelo utente:  adução do polegar.
Graduação:  0 a 2 por palpação,  2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Lumbricóides

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo a 90º de flexão e em posição neutra, a 1ª falange em extensão e a 2ª e 3ª falange dos dedos em flexão.
Estabilização: 1/3 distal do punho.
Região de palpação: não tem.
Movimento realizado pelo utente:  flexão das metacarpofalangicas e extensão das interfalangicas  dos dedos.
Graduação:  0 a 2- não se gradua,  2- se houver um movimento lento e impreciso, 2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Interósseos dorsais

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo em pronação completa.
Estabilização: 1/3 distal do punho.
Região de palpação: 1º interósseo: região lateral do 2º dedo, 2º interósseo: região lateral do 3º dedo, 3º interósseo: região medial do 3º dedo e  4º interósseo: região medial do 4º dedo.
Movimento realizado pelo utente:  abdução dos dedos.
Graduação:  0 a 2 por palpação,  2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Interósseos palmares

Teste fraco/ Teste forte:

Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo em pronação completa.
Estabilização: 1/3 distal do punho.
Região de palpação: 1º interósseo: região medial do 2º dedo, 2º interósseo: região lateral do 4º dedo, 3º interósseo: região lateral do 5º dedo
Movimento realizado pelo utente:  adução do 2º, 4º e 5º dedos.
Graduação:  0 a 2- por palpação,  2  se conseguir iniciar o movimento, 2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.


Abdutor do 5º dedo

Teste fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito dorsal com cotovelo em pronação completa.
Estabilização: 1/3 distal do punho.
Região de palpação: região medial do 5º metacarpo.
Movimento realizado pelo utente:  abdução 5º dedos.
Graduação:  0 a 2 por palpação, 2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.

Bibliografia
Vasconcelos, W.L.R. & Pereira, A.P.J.T. (n.d). Proposta de ficha de avaliação goniométrica e de teste de força muscular para a clínica escola de fisioterapia.


Muitas das informações que são colocadas nesta página foram retiradas dos nossos apontamentos e sebentas.

1 comentário:

  1. Boa tarde, têm alguma mnemónica ou dica que possa usar para decorar os testes musculares e as respectivas substituições? Algo que vos tenha ajudado?

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