O teste muscular é um método que avalia a capacidade de
ativação dos músculos e a sua força.
Este teste pode ser classificado em 5 graus:
- 0 se não houver uma contração visível e/ ou palpável.
- 1 se houver um pequena contração porém não é capaz de produzir movimento.
- 2 se completar toda a amplitude articular
- 3 contra-resistência leve
- 4 contra-resistência moderado
- 5 contra-resistência máximo (Vasconcelos & Pereira, n.d).
Amplitude de movimento: quando a posição inicial do músculo é na posição
neutra até ao máximo do seu movimento.
Amplitude de teste: o músculo não parte da posição inicial
porém inicia numa posição mais específica para testar o músculo em questão.
Amplitude de estiramento: quando a posição inicial do
músculo é em alongamento máximo até à posição neutra.
O teste fraco (0 a 2) é realizado passivamente enquanto
que, o teste forte (3+ a 5) é realizado ativamente.
Trapézio
superior
Teste
fraco:
Posição do utente: Decúbito
dorsal
Estabilização: não é relevante
estabilizar devido à posição do utente
Região de palpação: massa
muscular do trapézio
Movimento realizado pelo
utente: elevação dos ombros
Graduação: 0 a 2 por palpação e amplitude de teste.
Teste
forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta encontra-se no 1/3 distal do antebraço. Quando é colocado a
resistência a mão passa para o 1/3 distal do braço e se o grau for superior a
3+ então o fisioterapeuta terá de estabilizar o ombro contra-lateral.
Região de palpação: massa
muscular do trapézio
Movimento realizado pelo
utente: elevação dos ombros
Graduação: 2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Trapézio
médio
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
ventral com o ombro a 90º de abdução e o cotovelo em extensão.
Estabilização: através da pega
de bebé o fisioterapeuta deve suportar o membro superior do utente.
Região de palpação: espinha da omoplata a C7 e as vertebras
torácicas superiores
Movimento realizado pelo
utente: adução da omoplata
Graduação: 0 a 2 por palpação.
2+ a 3 através da amplitude de teste. 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Trapézio
inferior
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
ventral com o ombro a 45º (a partir da cabeça).
Estabilização: através da pega
de bebé o fisioterapeuta deve suportar o membro superior do utente.
Região de palpação: espinha da omoplata em diagonal e em direção
às vertebras torácicas inferiores
Movimento realizado pelo
utente: adução e depressão da omoplata
Graduação: 0 a 2 por palpação.
2+ a 3 através da amplitude de teste. 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Grande
Dentado
Teste
fraco:
Posição do utente: decúbito
ventral com o braço pendente.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta na região posterior do ombro e omoplata tentando colocar este em
adução e rotação medial.
Região de palpação: bordo
lateral da omoplata.
Movimento realizado pelo
utente: abdução e rotação lateral da
omoplata. É pedido ao utente que tente chegar com a mão ao chão.
Graduação: 0 a 2 por palpação e amplitude de teste.
Teste
forte:
Posição do utente: conjunto
postural sentado com os ombros a 90º de flexão e as mãos estão apoiados nos
ombros do fisioterapeuta.
Estabilização: O
fisioterapeuta estabiliza o tronco estando com as mãos no bordo lateral da
omoplata realizando adução deste.
Região de palpação: bordo
lateral da omoplata.
Movimento realizado pelo
utente: abdução e rotação lateral da
omoplata. É pedido ao utente que tente chegar com as mãos o mais à
frente possível.
Graduação: 2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Rombóides
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
ventral e o ombro em rotação medial
Estabilização: Uma mão do
fisioterapeuta está na região anterior do ombro
Região de palpação: bordo medial da omoplata e vétebras torácicas
superiores.
Movimento realizado pelo
utente: adução e rotação medial da omoplata. Pode se pedir ao utente para levar
o braço ao teto.
Graduação: 0 a 2 por palpação.
2+ a 3 através da amplitude de teste. 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Grande
peitoral: porção clavicular
Teste
fraco:
Posição do utente: decúbito
dorsal com o o ombro a 90º de abdução e 5º de adução horizontal e cotovelo a
90º de flexão.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta encontra-se no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação: abaixo da
metade medial da clavícula
Movimento realizado pelo
utente: adução horizontal
Graduação: 0 a 2 por palpação e amplitude de teste.
Teste
forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com o o ombro a 90º de abdução e 5º de adução horizontal e cotovelo a
90º de flexão.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta encontra-se no 1/3 distal do antebraço. Quando é colocado a
resistência a mão passa para o 1/3 distal do braço e se o grau for superior a
3+ então o fisioterapeuta terá de estabilizar o ombro contra-lateral.
Região de palpação: abaixo da
metade medial da clavícula
Movimento realizado pelo
utente: adução horizontal
Graduação: 2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Grande
peitoral: porção esternal
Teste
fraco:
Posição do utente: decúbito
dorsal com o o ombro a 45º de abdução a partir da cabeça do utente e cotovelo a
90º de flexão.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta encontra-se no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação: bordo
anterior da zona axilar
Movimento realizado pelo
utente: adução e extensão do ombro
(levar a mão à anca contra-lateral)
Graduação: 0 a 2 por palpação e amplitude de teste.
Teste
forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com o o ombro a 45º de abdução a partir da cabeça do utente e cotovelo a
90º de flexão.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta encontra-se no 1/3 distal do antebraço. Quando é colocado a
resistência a mão passa para o 1/3 distal do braço e se o grau for superior a
3+ então o fisioterapeuta terá de estabilizar o ombro contra-lateral.
Região de palpação: bordo
anterior da zona axilar
Movimento realizado pelo
utente: adução e extensão do ombro
(levar a mão à anca contra-lateral)
Graduação: 2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Rotadores
laterais do ombro (Infra-espinhoso e pequeno redondo)
Teste
fraco:
Posição do utente: decúbito ventral
com o o ombro a 90º de abdução e rotação medial completa e cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: Com o antebraço
do fisioterapeuta este encontra-se na região posterior do ombro e braço do
utente. A outra mão está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo
utente: rotação lateral até à posição
neutra.
Graduação: 0 a 2 por palpação e amplitude de estiramento.
Teste
forte:
Posição do utente: decúbito
ventral com o o ombro a 90º de abdução em posição neutra e cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: Com o antebraço
do fisioterapeuta este encontra-se na região posterior do ombro e braço do
utente. A outra mão do fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço do
utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo
utente: rotação lateral completa.
Graduação: 2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Rotadores
mediais (Grande dorsal, grande redondo, grande peitoral e sub-escapular)
Teste
fraco:
Posição do utente: decúbito
ventral com o o ombro a 90º de abdução e rotação lateral completa e cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: Com o antebraço
do fisioterapeuta este encontra-se na região posterior do ombro e braço do
utente. A outra mão está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo
utente: rotação medial até à posição
neutra.
Graduação: 0 a 2 por palpação e amplitude de
estiramento.
Teste
forte:
Posição do utente: decúbito
ventral com o o ombro a 90º de abdução em posição neutra e cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: Com o antebraço
do fisioterapeuta este encontra-se na região posterior do ombro e braço do
utente. A outra mão do fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço do
utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo
utente: rotação medial completa.
Graduação: 2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Deltoide
anterior
Teste
fraco:
Posição do utente: decúbito
dorsal com o o ombro a 45º de abdução e rotação medial e cotovelo a 90º de flexão (como se o utente
tivesse braço ao peito)
Estabilização: Uma mão está no
1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: Porção
lateral da clavícula e abaixo da apófice coracóide
Movimento realizado pelo
utente: flexão do ombro até 90º
Graduação: 0 a 2 por palpação e amplitude de teste.
Teste
forte:
Posição do utente: no conjunto
postural sentado com o o ombro a 45º de abdução e rotação medial e cotovelo a 90º de flexão (como se o utente
tivesse braço ao peito).
Estabilização: Uma mão está no
1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: Porção
lateral da clavícula e abaixo da apófice coracóide
Movimento realizado pelo
utente: flexão do ombro até 90º
Graduação: 2+ a 3- através da amplitude de teste, 3 se o
utente conseguir realizar a extensão do cotovelo, 3+ contra resistência leve, 4
contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.
Deltoide
médio
Teste
fraco:
Posição do utente: decúbito
dorsal com o o ombro na posição neutra e
cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: Uma mão está no
1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: Distalmente
ao acrómio.
Movimento realizado pelo
utente: abdução do ombro até 90º.
Graduação: 0 a 2 por palpação e amplitude de teste.
Teste
forte:
Posição do utente: conjunto
postural sentado com o ombro na posição neutra e o cotovelo a 90º de flexão.
Estabilização: O antebraço do
fisioterapeuta suporta o antebraço do utente.
Região de palpação:
Distalmente ao acrómio.
Movimento realizado pelo
utente: abdução do ombro até 90º
Graduação: 2+ a 3- através da amplitude de teste, 3 se o
utente conseguir realizar a extensão do cotovelo, 3+ contra resistência leve, 4
contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.
Deltoide
posterior
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
ventral com o o ombro a 90º de flexão e
cotovelo em extensão.
Estabilização: Uma mão está no
1/3 distal do braço do utente.
Região de palpação: Bordo
inferior da espinha da omoplata até ao V deltoideu.
Movimento realizado pelo
utente: abdução horizontal do ombro até 90º.
Graduação: 0 a 2 por palpação e amplitude de teste, 2+ a
3- através da amplitude de teste, 3 se o utente conseguir realizar a extensão
do cotovelo, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5
contra-resistência máximo.
Trícep
Teste
fraco:
Posição do utente: decúbito
dorsal com o cotovelo a 90º de flexão e supinação completa.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação: na região posterior do braço próximo do
olecrânio.
Movimento realizado pelo
utente: extensão do cotovelo.
Graduação: 0 a 2 por palpação
e amplitude de teste.
Teste
forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com o ombro a 90º de flexão e
cotovelo a aproximadamente a 90º de flexão e supinação completa (a mão do
utente deverá estar pousado no ombro contralateral)
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação: na região posterior do braço próximo do
olecrânio.
Movimento realizado pelo
utente: extensão do cotovelo.
Graduação: 2+ a 3 através da
amplitude de teste, 3+ contra
resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.
Bícep
Teste
fraco:
Posição do utente: decúbito
dorsal com o cotovelo a 5º de flexão e supinação completa.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação: na região anterior e distal do braço.
Movimento realizado pelo
utente: flexão do cotovelo.
Graduação: 0 a 2 por palpação
e amplitude de teste.
Teste
forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com o cotovelo a 5º de flexão e supinação completa.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação: na região anterior e distal do braço.
Movimento realizado pelo
utente: flexão do cotovelo.
Graduação: 2+ a 3 através da
amplitude de teste, 3+ contra
resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.
Braquiorradial
Teste
fraco:
Posição do utente: decúbito
dorsal com o cotovelo a 5º de flexão e em posição neutra.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação: na região anterior e lateral do tendão do
bícep.
Movimento realizado pelo
utente: flexão do cotovelo até 90º.
Graduação: 0 a 2 por palpação
e amplitude de teste.
Teste
forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com o cotovelo a 5º de flexão e supinação completa.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço.
Região de palpação: na região anterior e lateral do tendão do
bícep.
Movimento realizado pelo
utente: flexão do cotovelo.
Graduação: 2+ a 3 através da
amplitude de teste, 3+ contra
resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.
Supinadores
(curto supinador, braquiorradial)
Teste
fraco:
Posição do utente: decúbito dorsal
com cotovelo a 90º de flexão e em pronação completa.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo
utente: supinação até à posição neutra.
Graduação: 0 a 2 por palpação e amplitude de
estiramento.
Teste
forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 90º de flexão e em posição neutra.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo
utente: supinação.
Graduação: 2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Pronadores
(redondo pronador e quadrado pronador)
Teste
fraco:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 90º de flexão e em supinação completa.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo
utente: pronação até à posição neutra.
Graduação: 0 a 2 por palpação e amplitude de
estiramento.
Teste
forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 90º de flexão e em posição neutra.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está no 1/3 distal do antebraço do utente.
Região de palpação: não tem
Movimento realizado pelo
utente: pronação.
Graduação: 2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Flexor
cubital do carpo
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em supinação completa.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está na região palmar do utente.
Região de palpação: prolongamento
do 5º dedo
Movimento realizado pelo
utente: flexão e desvio cubital do
punho.
Graduação: 0 a 2 por palpação, 2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Longo
palmar
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em supinação completa e a mão em concha.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está na região palmar
utente.
Região de palpação:
prolongamento do 3º dedo.
Movimento realizado pelo
utente: flexão do punho.
Graduação: 0 a 2 por palpação, 2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Flexor
radial do carpo
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em supinação completa.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está na região palmar
utente.
Região de palpação:
prolongamento do 2º dedo e lateralmente do longo palmar.
Movimento realizado pelo
utente: flexão e desvio radial do punho.
Graduação: 0 a 2 por palpação, 2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Extensor
longo radial do carpo
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em pronação completa.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está na região dorsal do
utente.
Região de palpação: prolongamento
do 2º dedo
Movimento realizado pelo
utente: extensão e desvio radial do
punho.
Graduação: 0 a 2 por palpação, 2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Extensor
cubital do carpo
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em pronação completa.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está na região dorsal do
utente.
Região de palpação:
prolongamento do 5º dedo.
Movimento realizado pelo
utente: extensão e desvio cubital do
punho.
Graduação: 0 a 2 por palpação, 2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Extensor
comum dos dedos
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 90º de flexão e em posição neutra.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está na região dorsal do
utente colocando o punho em posição neutra.
Região de palpação: nos
tendões próximos das articulações metacarpofalângicas.
Movimento realizado pelo
utente: extensão das metacarpofalângicas
do 2º, 3º, 4º e 5º dedos porém, as interfalângicas apresentam-se em flexão.
Graduação: 0 a 2 por palpação, 2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Flexor
comum profundo dos dedos
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 90º de flexão e em posição neutra.
Estabilização: A mão do
fisioterapeuta está 1/3 distal do punho.
Região de palpação: não tem.
Movimento realizado pelo
utente: flexão das falanges distais dos
dedos.
Graduação: 0 a 2 por palpação, 2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Extensor
longo do polegar
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em posição neutra e com a falange
proximal em flexão.
Estabilização: região anterior
do polegar.
Região de palpação: bordo
medial da tabaqueira anatómica.
Movimento realizado pelo
utente: extensão da falange distal do
polegar.
Graduação: 0 a 2 por palpação, 2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Adutor
longo do polegar
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em supinação completa.
Estabilização: falanges do
polegar.
Região de palpação: bordo
lateral do 1º metacarpo..
Movimento realizado pelo
utente: abdução do 1º metacarpo.
Graduação: 0 a 2 por palpação, 2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Flexor
longo do polegar
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em supinação completa.
Estabilização: metacarpo e 1ª
falange do polegar.
Região de palpação: região
anterior do polegar.
Movimento realizado pelo
utente: flexão da falange distal do
polegar.
Graduação: 0 a 2 por palpação, 2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Oponente
do polegar
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em supinação completa.
Estabilização: 1º metacarpo.
Região de palpação: região
lateral do 1º metacarpo.
Movimento realizado pelo
utente: rotação do 1º metacarpo.
Graduação: 0 a 2 por palpação, 2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Adutor
do polegar
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 45º de flexão e em supinação completa.
Estabilização: falanges do
polegar em extensão.
Região de palpação: região entre
o polegar e o 2º dedo.
Movimento realizado pelo
utente: adução do polegar.
Graduação: 0 a 2 por palpação, 2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Lumbricóides
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo a 90º de flexão e em posição neutra, a 1ª falange em
extensão e a 2ª e 3ª falange dos dedos em flexão.
Estabilização: 1/3 distal do
punho.
Região de palpação: não tem.
Movimento realizado pelo
utente: flexão das metacarpofalangicas e
extensão das interfalangicas dos dedos.
Graduação: 0 a 2- não se gradua, 2- se houver um movimento lento e impreciso,
2+ a 3 através da amplitude de teste, 3+ contra resistência leve, 4 contra
resistência moderado e 5 contra-resistência máximo.
Interósseos
dorsais
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo em pronação completa.
Estabilização: 1/3 distal do
punho.
Região de palpação: 1º
interósseo: região lateral do 2º dedo, 2º interósseo: região lateral do 3º
dedo, 3º interósseo: região medial do 3º dedo e
4º interósseo: região medial do 4º dedo.
Movimento realizado pelo
utente: abdução dos dedos.
Graduação: 0 a 2 por palpação, 2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Interósseos
palmares
Teste
fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo em pronação completa.
Estabilização: 1/3 distal do
punho.
Região de palpação: 1º
interósseo: região medial do 2º dedo, 2º interósseo: região lateral do 4º dedo,
3º interósseo: região lateral do 5º dedo
Movimento realizado pelo
utente: adução do 2º, 4º e 5º dedos.
Graduação: 0 a 2- por palpação, 2 se
conseguir iniciar o movimento, 2+ a 3 através da amplitude de movimento, 3+
contra resistência leve, 4 contra resistência moderado e 5 contra-resistência
máximo.
Abdutor
do 5º dedo
Teste fraco/ Teste forte:
Posição do utente: decúbito
dorsal com cotovelo em pronação completa.
Estabilização: 1/3 distal do
punho.
Região de palpação: região
medial do 5º metacarpo.
Movimento realizado pelo
utente: abdução 5º dedos.
Graduação: 0 a 2 por palpação, 2+ a 3 através da
amplitude de movimento, 3+ contra resistência leve, 4 contra resistência moderado
e 5 contra-resistência máximo.
Bibliografia
Vasconcelos, W.L.R. & Pereira, A.P.J.T. (n.d). Proposta
de ficha de avaliação goniométrica e de teste de força muscular para a clínica
escola de fisioterapia.
Muitas das informações que são
colocadas nesta página foram retiradas dos nossos apontamentos e sebentas.
Boa tarde, têm alguma mnemónica ou dica que possa usar para decorar os testes musculares e as respectivas substituições? Algo que vos tenha ajudado?
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